Cirurgia oncológica do aparelho digestivo: saiba como funciona

Quando uma pessoa é diagnosticada com câncer em algum lugar do aparelho digestivo, que pode variar entre esôfago, estômago, intestino delgado, duodeno, cólon ou reto, fígado, vesícula biliar e pâncreas, a cirurgia oncológica do aparelho digestivo costuma ser a principal opção para remover o tumor e impedir o avanço da doença. O procedimento varia de acordo com o estágio e a localização do tumor, mas hoje já contamos com técnicas muito avançadas que podem ser utilizadas na maior parte dos casos. 

Na maioria das vezes, esses tipos de cânceres têm cura e a cirurgia é parte fundamental no tratamento, principalmente quando é realizado um diagnóstico precoce. Quanto antes o tumor for encontrado, maiores as chances de cura e isso vale para qualquer tipo de câncer.  

Entenda como funciona o processo da cirurgia após o diagnóstico: 

Tipos de cirurgias 

A cirurgia oncológica do aparelho digestivo se divide em dois métodos: paliativo ou curativo. O paliativo é utilizado em casos mais graves, em que o câncer já atingiu um estágio muito avançado e o tratamento já não tem mais a intenção de cura. Nesses casos, a cirurgia paliativa busca diminuir a quantidade de células cancerosas do organismo, assim como reduzir os sintomas da doença e melhorar a qualidade de vida. 

No caso do curativo, geralmente o câncer está nos estágios iniciais e a cirurgia é um dos passos para atingir a cura da doença, então o tumor é removido junto com parte dos tecidos orgânicos a fim de evitar uma metástase (quando as células cancerosas se espalham para outras partes do corpo). 

Hoje em dia, a grande maioria desses tumores pode ser tratado por cirurgia laparoscópica. Esse é um método minimamente invasivo e menos agressivo que as técnicas tradicionais, onde é inserido um pequeno aparelho com uma câmera na ponta, permitindo ao cirurgião realizar o procedimento com bastante precisão sem a necessidade de fazer grandes incisões no paciente. 

A laparoscopia é vantagem tanto para o cirurgião quanto para o paciente. A recuperação pós-cirúrgica é mais rápida, o paciente sente menos dores e o risco de perder sangue ou apresentar outras complicações durante a cirurgia é muito baixo. Tudo isso também colabora com os próximos passos do tratamento, já que após a cirurgia é comum a necessidade de fazer quimioterapia por um tempo.  

Quando procurar um médico? 

Como dito anteriormente, o diagnóstico precoce é decisivo para garantir uma boa chance de cura, pois um câncer pouco desenvolvido ainda não fez metástase, o processo que realmente coloca a vida do paciente em risco.  

Os cânceres podem se desenvolver em diversos órgãos e partes diferentes do sistema gastrointestinal, então é importante ficar atento a alguns sinais que podem se manifestar independente do tipo de tumor: falta de apetite, perda de peso, dores abdominais, azia, indigestão, náuseas, vômito (as vezes com presença de sangue), inchaços no abdômen e sangue nas fezes.  

Todos eles são sintomas comuns de cânceres do aparelho digestivo, então ao sentir um ou mais desses sinais de forma persistente, procure um cirurgião gastrointestinal ou um oncologista para investigar a causa e, se necessário, dar início ao tratamento. 

 

Referências 

https://www.rededorsaoluiz.com.br/especialidades/cirurgia/cirurgia-oncologica-aparelho-digestivo 

https://www.cbcd.org.br/cirurgia-oncologica-do-aparelho-digestivo-e-covid-19/ 

https://www.gastromed.com.br/especialidades/cirurgia-oncologica-do-aparelho-digestivo/ 

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